Descrição
Quando Denise chega, pedindo licença quase desculpas, impossível imaginaras surpresas. Sua alma de repórter, com atenção e delicadeza, registra fatos. Alguns, absolutamente irrelevantes, podem virar notícia. A princípio reticente, assume a tribuna e, segura, muda o rumo do que antes era consenso. A suavidade das palavras se fortalecem num rio caudaloso de tantas imagens e idéias que a viagem começa antes mesmo de acionarmos mecanismos que nos protejam do desconhecido.
A bagagem acumulada, agora traduzida neste seu primeiro título, passa, sem sombra de dúvida, pela formação profissional, com elementos tanto do jornalismo quanto da psicologia, mas passam com muito mais simplicidade pela estrada das relações humanas que vão se transmutando em emoções interplanetárias até abduzir o interlocutor. Não importa tanto se isso ocorre no mundo da ufologia ou em universos místicos ou esotéricos. Denise Reis conhece bem as terras brasileiras por onde cresceu mulher e se reconhece filha legítima de tempos transgressores e lutas transformadoras. Denise é assim, como o seu texto forte, instigante, suave, firme, segura e reticente. É assim, como nosso tempo perplexo, denso, austero e luminoso.
Tânia Coelho, jornalista
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