A trama d’O Diamante Encantado é uma versão africana das estórias de contos de fadas da tradição europeia, arquétipos da cultura ocidental, tão bem registrados pelos irmãos Grimm e que forjaram o imaginário infantil de todas as gerações.
Em lugar de fadas, bruxas, dragões e gnomos, ou, melhor ainda, aventuras e epopeias da cultura greco-romana, com seus Zeus/Júpiter, Juno/Hera, Febo/Apolo, Ceres/Demeter, Diana/Artêmis, dentre outros, temos os deuses do panteão iorubá – Exu, Oxum, Iemanjá, Oxóssi, Ogum, Iansã, Xangô, Oxalá que interferem na estória de amor da princesa Chaladeodara e do destemido Oluiê. Ele é o herói que consegue resgatar o diamante encantado – talismã do reino de Obaorum, que fora roubado por um feiticeiro mau – com a ajuda dos orixás/deuses, sob o comando de Olorum, o deus maior.
É uma estória de amor e coragem, mas, sobretudo, de sentido de Justiça e de respeito à natureza. Traz também uma mensagem esotérica para aqueles que têm sensibilidade para perceber.
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