Descrição
“O segundo volume da coleção “Ensino/aprendizagem de alemão como língua estrangeira: teoria e práxis – volume 2”, organizada pela equipe de docentes dos departamentos de Letras Anglo-Germânicas e de Linguística da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, amplia de maneira sólida o escopo de divulgação das pesquisas desenvolvidas no âmbito do convênio UNIBRAL I (CAPES-DAAD) firmado entre o Instituto de Letras da UERJ e a Friedrich-Schiller-Universität, de Jena, tendo como coordenadores a doutora Magali dos Santos Moura pela instituição brasileira e o doutor Hermann Funk, na contrapartida alemã. […]
Em sua maioria, os textos discutem as orientações pedagógicas mais recentes, entre elas as indicações previstas no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (doravante, QECRL), dando especial destaque a reflexões acerca da viabilidade ou não da adoção de métodos vistos como propostas curriculares relativamente estanques. Boa parte dos capítulos apresenta sugestões didático-pedagógicas a respeito de vários tópicos de ensino de DaF, com a particularidade de que estão baseados em investigações empíricas de sala de aula (Lima, Gondar, MarquesSchäfer, Stanke/Moura, Heiz/Bolacio/Hölldampf), o que sem dúvida confere lastro às asserções teórico-práticas que ali são apresentadas. Outros trabalhos propõem aplicações didáticas e adaptações a partir de discussões teóricas baseadas nas orientações curriculares do QECRL (Kuhn, Funk, Voerkel, Cruz Romão), da Linguística Cognitiva (Saliés) e da Linguística Contrastiva (Meireles).
Os trabalhos aqui reunidos demonstram a necessidade de que se entenda que o processo de aquisição/aprendizagem de uma língua estrangeira não deve ser norteado por propostas didáticas sob forma de receita, mas que deve ser resultado de uma negociação da qual fazem parte vários atores: alunos, professores, coordenadores, instituições e integrantes das comunidades linguísticas envolvidas no contexto de aprendizagem. Acima de tudo, ratificam a ideia de que é preciso rever o conceito de cultura e interculturalidade em aulas de alemão como língua estrangeira, como forma de aproximar cada vez mais as comunidades linguísticas em questão.”
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