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O mundo texto arqueológico amazônico: Do inferno verde ao novo El Dorado

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Descrição

Dentre as novas perspectivas na Arqueologia tem havido um gradativo destaque para discussões que trazem a tona problemáticas que envolvem a relação complexa, entre textos e objetos (Tilley,1992) (Hodder,1986).
O que era aceito como legitimas representações do passado vem passando por revisões que buscam situá-las dentro de uma discussão em que se possa dar conta do papel do arqueólogo na construção de significados seja através de textos, como também na eleição de determinados objetos.
O debate por sua vez toca numa ferida que ainda é incipiente para a arqueologia brasileira e que nos chama atenção à medida que precisa ser visitada com mais frequência. Já que ao tratarmos de uma maneira geral com textos estaremos lidando com teorias que consequentemente influenciarão na criação de outras (metateorias).
Esta ação pode vir sofrer criticas por aqueles que não coadunam com as ideias de que a arqueologia tem como objetivo primeiro a objetividade e ser de certa forma reprovada, pois em suma a arqueologia é lidar diretamente com a cultura material.
Porém, não esqueçamos que a arqueologia é acima de tudo o que se produz! Ou seja, uma relação estabelecida entre texto e leitor já que os objetos que estudamos tomam parte no mundo das significações, ou melhor, adquirem voz a partir dos textos que produzimos.
Então, por que não estudarmos textos tendo como ação objetiva percebermos este estudo como sendo também arqueologia?
Questões como estas precisam ser colocadas em nosso presente e discutidas em nosso em nossa prática na tentativa de compreender não somente os artefatos, mas como estes se materializam e são interpretados.
Poucas tentativas são feitas nesse sentido e tomam forma de criticas que assumiram a perspectiva do “rótulo” como estudo. Criticas superficiais que pretensamente assumem posturas de analises teóricas “traduzindo” e
“classificando” determinadas teorias como histórico-culturalistas, positivistas, deterministas e assim por diante.
Lembremos; Os rótulos do presente nem sempre traduzem fidedignamente as analises teóricas do passado!
O que quero é chamar atenção para percebermos que lidar com teorias e suas construções é muito mais complexo do que explicações simplistas.
Lidar com teorias é saber que estamos lidando com imagens do passado e seus reflexos!
Assim a análise destas requer não só uma trajetória que possa dar conta da relação existente entre construção da mesma e seu contexto, como identificar a relação existente entre os aspectos gerais da arqueologia e seus métodos de análise e identificação dos dados.
É mapeando estes detalhes que poderemos tentar entender qual o propósito de uma determinada teoria e mais qual é o poder de sua forca explicativa!
Segundo a hermenêutica de P.Ricoeur (1976) sobre o fenômeno de conjectura de um texto, em comenta; “Um texto é um todo, uma totalidade. A relação entre o todo e as partes(…) requer um tipo especial de “julgamento”,(…). para este tipo de julgamento
reflexivo, o todo aparece como uma hierarquia de tópicos, de temas primários e subordinados. A reconstrução do texto enquanto totalidade oferece, por consequência, um caráter circular, no sentido que a pressuposição de um
certo tipo de todo esta implicando no reconhecimento das partes. E, reciprocamente, é construindo os detalhes que construímos o todo.” Pp 200-1
Se de certa forma ler é partilhar, temos que aprender como essa partilha influencia o nosso trabalho de campo reverberando por vezes uma única voz para uma multiplicidade de objetos.
Sendo assim, a proposta maior do meu trabalho é fazer um estudo sobre duas importantes teorias para a Amazônia que produziram e produzem discursos que na contemporaneidade influenciam na construção e solidificação “na maneira
como se faz” arqueologia na Amazônia.
Mapeá-los é uma tentativa de clarificar o entendimento da arqueologia para o presente amazônico.

Informação adicional

Peso0,200 kg
Dimensões23 × 15,5 × 1,2 cm
Título

O mundo texto arqueológico amazônico: Do inferno verde ao novo El Dorado

Autora

Tatiana Pedrosa

Editora

Letra Capital Editora

ISBN

978-85-7785-678-7

Idioma

Português

Formato

15,5cm x 23cm

Páginas

122

Ano

2018

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