Feminismos, identidades, comparativismos vol. X

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Há dez anos atrás, nós, professoras do Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tomamos a iniciativa de publicar a série anual Feminismos, identidades, comparativismos, com o propósito de veicular nossa produção nas linhas de pesquisa A voz e o olhar do Outro: questões de gênero e/ou etnia nas literaturas de língua inglesa e Literatura e comparativismo. Este volume, portanto, speaks for itself.

[button type=”filled” size=”small” icon=”mobile” title=”eBook/PDF” href=”https://play.google.com/store/books/details/Eliane_Borges_Berutti_Feminismos_Identidades_Compa?id=U_xBDwAAQBAJ”]

Há dez anos atrás, nós, professoras do Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tomamos a iniciativa de publicar a série anual Feminismos, identidades, comparativismos, com o propósito de veicular nossa produção nas linhas de pesquisa A voz e o olhar do Outro: questões de gênero e/ou etnia nas literaturas de língua inglesa e Literatura e comparativismo. Este volume, portanto, speaks for itself.

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Descrição

Há dez anos atrás, nós, professoras do Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tomamos a iniciativa de publicar a série anual Feminismos, identidades, comparativismos, com o propósito de veicular nossa produção nas linhas de pesquisa A voz e o olhar do Outro: questões de gênero e/ou etnia nas literaturas de língua inglesa e Literatura e comparativismo. Este volume, portanto, speaks for itself.
Abrindo a coletânea, o ensaio “A recepção da poesia ossiânica: breves considerações”, assinado por Ana Lucia de Souza Henriques, tem como objetivo tecer breves comentários acerca da recepção das “traduções” da obra de Ossian, por James Macpherson. Essas “traduções” teriam rápida repercussão internacional e causariam também longas polêmicas quanto à autenticidade de seus textos. Muitos acreditavam na hipótese de Macpherson ser o autor dos mesmos, e não seu tradutor, como afirmava. Uma das principais razões pelo enorme sucesso foi o fato de Macpherson ter conseguido combinar fortes tendências daquele momento sócio-histórico-cultural. Assim, essas “traduções” podem ser vistas como uma resposta a um desejo de construção da escrita da história/tradição da literatura escocesa antiga.
Premiado com o Lambda Literary Award (1994) e o American Library Association Lesbian/Gay Book Award (1994), o romance de Leslie Feinberg tornou-se um clássico underground por focalizar as comunidades lésbica e transgender norte-americanas. Stone Butch Blues (1993) relata a trajetória de Jess Goldberg, uma mulher biológica que cresceu em uma cidade blue-collar nos Estados Unidos dos anos 1950, vindo a se fazer passar por homem a fim de sobreviver em uma sociedade transfóbica. Contudo, a protagonista percebe que essa não é a solução adequada para sua identidade de gênero e assume sua condição transgender ao se mudar para a cidade de Nova Iorque. Eliane Borges Berutti enfoca questões de identidade e gênero nesse romance premiado.
Partindo da análise, de dois acadêmicos brasileiros, do Romeu e Julieta (1595) como mito de origem do amor para o Ocidente
moderno, Fernanda Teixeira de Medeiros no ensaio “Tragédia e temática amorosa: dialogando com ‘Romeu e Julieta e a origem do Estado’, de E. Viveiros de Castro e R. Benzaquen de Araujo”, se propõe a refletir sobre as implicações do tratamento da temática amorosa, típica da comédia, no campo da tragédia. Por meio de uma síntese do texto antropológico, da análise de passagens emblemáticas de Romeu e Julieta e de uma breve comparação do casal dessa peça com os casais
protagonistas de Macbeth (1606) e Antonio e Cleópatra (1607), a autora discute o caráter paradigmático de Romeu e Julieta no âmbito da obra shakespeariana e de suas representações do amor.
Ainda que seja prudente relativizar as várias declarações de Jamaica Kincaid sobre a natureza autobiográfica de sua escrita, é
inegável que suas obras constituem um projeto contínuo de autorrepresentação.
Em romances que frequentemente transgridem as fronteiras de gênero e questionam a história oficial, Kincaid, que
nasceu em Antigua em 1949, reside nos Estados Unidos desde 1965 e é considerada uma das escritoras caribenhas mais importantes na contemporaneidade, politiza o pessoal, transformando o privado em público. Em Mr. Potter, por exemplo, as histórias pessoais de filhas e filhos ilegítimos adquirem um significado histórico-político quando a narradora afirma que “A vida do senhor Potter começou no ano de mil quatrocentos e noventa e dois, mas ele nasceu no sétimo dia de janeiro de mil novecentos e vinte e dois”. Leila Assumpção Harris trata da questão em “Relato de vida, ficção e discurso histórico em
Mr. Potter, de Jamaica Kincaid”.
A percepção das escritoras feministas de ficção científica (FC) do amálgama entre os campos ocupados pelas questões de gênero e de ciência passa, necessariamente, pela discussão travada por essas autoras acerca do papel da mulher numa sociedade em que a ciência respalda o poder masculino. O estadunidense John Varley, embora não seja classificado como um autor de FC feminista, frequentemente se volta para a imbricação de questões de gênero e ciência. “O questionamento
de papéis de gênero em ‘Options’, de John Varley (1979) e ‘Balinese Dancer’, de Gwyneth Jones (1997)”, de Lucia de La Rocque, discutirá esses dois contos: o de Varley, atravessado pelos questionamentos que chacoalharam o Ocidente dos anos 1960 e 70, e o da autora inglesa de FC e de fantasia Gwyneth Jones, que, distanciado de “Options” por quase duas décadas, lida com questões relativas aos papéis de gênero de uma forma mais sutil, mas ainda assim bastante contundente.
Partindo de evidências sobre a importância dos estudos de arqueologia literária nos Estados Unidos nos últimos trinta anos do século XX para o amplo reconhecimento da Literatura Afro-americana, o propósito do ensaio “A Arqueologia Literária como metodologia fundamental para o estudo das Literaturas Afro-Americana e Afro-Brasileira” é mostrar o crescente resultado de pesquisas no Brasil atualmente com a Literatura Afro-Brasileira. Concentrando-se em quatro escritoras diferentes dos Estados Unidos e do Brasil (Harriet E. Adams Wilson, Harriet Jacobs, Maria Firmina dos Reis e Francisca Souza da Silva), Maria Aparecida Andrade Salgueiro desenvolverá o ensaio através das lentes teóricas e metodológicas dos
Estudos Culturais e de Gênero, e da Tradução Intercultural, partindo do pressuposto da interdisciplinaridade como importante ferramenta para a leitura das obras literárias em seus contextos e tomando a literatura como um entre os diferentes tipos de discursos narrativos.
Tratar do tema do duplo é penetrar no reino da fantasia artística, que é produzida e determinada pelo seu contexto social e, apesar de lutar contra os limites desse mesmo contexto, não pode ser compreendida fora dele. Para examinar essa questão, Maria Conceição Monteiro selecionou um filme e um conto — Black Swan (2010), de Darren Aronofsky, e “On a Cold Day” (1999), de Himani Bannerji —, obras que giram em torno da fantasia de uma mulher e seu duplo. Seu objetivo básico em “O duplo e o erótico no cinema e na literatura” é analisar os procedimentos de justaposição de realidades implicados
nessas narrativas, partindo de pressupostos teóricos provenientes de Freud (suas especulações sobre o estranho e o sonho), Heidegger (suas ponderações sobre a dobra), Stanley Cavell (suas reflexões sobre o cinema), Deleuze (as questões do retorno e da diferença) e Rosset (sua analítica do real e da ilusão).
Nadine Gordimer, escritora contemporânea sul-africana, é conhecida por sua ampla produção ficcional centrada nos efeitos decorrentes das relações raciais na África do Sul sob o regime do apartheid, tema de investigação de Peonia Viana Guedes no último ensaio da coletânea “A ficcionalização da história: relações pessoais e posições políticas em Ninguém para me acompanhar, de Nadine Gordimer”.
Neste livro (1996), Gordimer situa seu texto entre a libertação de Nelson Mandela (fevereiro de 1990) e as primeiras eleições livres na África do Sul (maio de 1994). Gordimer relaciona a transição política nacional e a transição pessoal de Vera Stark, uma advogada branca de meia-idade, que questiona os padrões opressivos das estruturas familiares convencionais e busca novos paradigmas de comportamento. A posição instável de Vera Stark, inserida no contexto de uma nação em
processo de transição, possibilita seu questionamento de velhos papéis e das limitações impostas por relações de dependência sexual e afetiva.
Ao comemorarmos dez anos de publicação ininterrupta da nossa série, agradecemos ao apoio dado pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (Stricto e Lato Sensu) da UERJ assim como desejamos continuidade a esta série que, juntas, conseguimos construir.

Informação adicional

Peso0,166 kg
Dimensões21 × 14 × 0,7 cm
Título

Feminismos, identidades, comparativismos: vertentes nas literaturas de língua inglesa vol. X

Organizadora

Eliane Borges Berutti

Editora

Letra Capital Editora

ISBN

978-85-7785-184-3

Idioma

Português

Formato

14cm x 21cm

Páginas

116

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