Descrição
Assim o mistério de Deus, que é uno e trino, o de Jesus, que é Deus e Homem, a capacidade humana de praticar o bem… Nessa procura de mais clareza, os Padres erraram e acertaram, como todo homem que busca; mas o Espírito Santo os acompanhou para que chegassem a proposições fiéis à verdade revelada, sancionada por Concílios. Toda família estima seus ancestrais; assim também a Igreja se ufana santamente desses homens veneráveis e os enaltece com o autor sagrado: “Elogiemos os homens ilustres, nossos antepassados.” (Eclo 44,1)
Percorreremos a primeira fase dessa história até 313 d.C.: fase de apologia ou defesa frente aos perseguidores romanos e os intelectuais da época (gnósticos, neoplatônicos e hereges).
A paz sobreveio para os cristãos a partir de 313, o que lhes permitiu desenvolver com mais profundidade as suas reflexões a respeito das verdades da fé; brilharam então Sto. Agostinho, um dos maiores gênios da humanidade, Sto. Ambrósio, Sto. Atanásio, S. Basílio…, que deixaram escritos imperecíveis. Em 451 estavam formuladas com precisão as verdades sobre a SSma. Trindade, Jesus Cristo, encerrando o período áureo da Patrística.
Após 451, os males causados pelas invasões bárbaras e a queda de Roma ocasionaram o declínio das letras. Em todo esse percurso evidenciou-se bem a peculiaridade de cada gênio: os gregos foram mais propensos às questões especulativas e à contemplação, ao passo que os latinos se dedicaram mais a temas de moral e prática.
É precisamente no bojo da Patrística que se encontram cristãos católicos, ortodoxos e protestantes; o tronco é comum, o patrimônio é de todos. Tal vem a ser uma razão especial para se promover o estudo dos Padres; o ecumenismo será beneficiado.
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