Descrição
O fato é que enquanto houver pequena burguesia em uma formação social correntes reformistas buscarão hegemonizar o movimento do proletariado. É neste espaço sócio-histórico que nasceu o reformismo, é neste espaço que ele permanece e hoje prevalece. Há, é fato, outras correntes políticas antimarxistas de presença importante no seio do proletariado, em nível mundial, mas o contingente mais numeroso e de maior peso que os marxistas temos a combater nesta luta de reinstalação do marxismo no movimento do proletariado é mesmo o reformismo, inclusive pelo fato de que aquelas correntes – o trotsquismo, o maoísmo e o anarquismo entre as principais – padecem de vícios pequeno-burgueses, como o voluntarismo e o mecanicismo, que as impedem de uma crítica consequente ao reformismo e, inclusive, as alinham metodologicamente ao mesmo. É surpreendente, por exemplo, o fervor com que reformistas, trotsquistas e maoístas rezam no altar da democracia, na realidade o mais estável e seguro instrumento de dominação política construído pela burguesia. Discutiremos isso também neste trabalho.
Por que Contra o Gramscianismo – Uma Crítica Marxista ao Neorreformismo? É porque o reformismo de hoje ganha corpo e efetividade nas categorias políticas formuladas pelo histórico militante do proletariado Antonio Gramsci.
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