“Como se fossem brancos”: comportamento social e moral religiosa de forros e descendentes de escravos (Iguaçu e Jacutinga, Rio de Janeiro, c.1790- c.1850)

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Descrição

Ser e parecer ser são nos dias de hoje aspectos dissociáveis. Viver de aparências pode soar, e frequentemente soa, como falsidade, mesmo que as chamadas redes sociais passem a impressão de que tudo que ali está é só verdade e felicidade. Ansiosas por clicks, pessoas (mais ou menos experientes) se afirmam pelo que escolhem e aparentam ser em suas fotos e dizeres. Neste sentido de zelar pelo parecer ser, nosso mundo se assemelha ao do passado escravista brasileiro. A diferença, porém, é que outrora o parecer ser era o que, de fato, era. A expressão como se fosse servia como metáfora explicativa para verdades. Como se fosse livre, como se fosse meu filho que criei com amor, entre tatas outras coisas que fossem. Tal como o Penso, logo existo, de Descartes, Como se fosse, logo era. Foi o que disse um padre visitador da paróquia de Jacutinga de 1811.
Como se fossem brancos revela, portanto, aquele mundo em escravidão e os modos pelos quais seus contemporâneos viam, conforme categorias de época, o que era ser senhor, ser escravo, pardo, preto, branco, mulatinho, mulato, cabra etc. Traz à luz portugueses que pareciam pardos, brancos senhores de antepassado escravo, libertos que apagavam seu passado em escravidão para parecerem como se fossem livres. Todos eram senhores brancos de cores diferentes, de distintas qualidades de escravidão. O mesmo valia para as mulheres brancas, pardas, pretas, etc., antes que se evoque misoginia.

Informação adicional

Peso0,518 kg
Dimensões15 × 5 × 23 cm
Título

“Como se fossem brancos”:
comportamento social e moral religiosa
de forros e descendentes de escravos
(Iguaçu e Jacutinga, Rio de Janeiro, c.1790- c.1850)

Autor

Moisés Peixoto Soares

Editora

Letra Capital Editora

ISBN

978-65-89925-66-8

Idioma

Português

Formato

15,5x23cm

Páginas

352 páginas

Ano

2025

Formato do livro

Impresso

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