Descrição
Mais um livro que espera a maioridade para nascer. Por que será que existe um tempo certo para que algo seja revisto e reconstruído? Interessante como a arte se faz de acordo com a vida. Falar de Aracy de Almeida em 2025, num Brasil tão diferente do ano 2000, quando realizei a pesquisa para a confecção da peça de teatro “Aracy no país de Araca”, é um exercício maravilhoso de percepção do quanto essa mulher é atual e autêntica.
Aracy me encantou aos poucos
Como a maior parte dos brasileiros, minha lembrança infantil era a da caloura rabugenta do programa Silvio Santos. Contudo, minha curiosidade e disciplina me fizeram ir o mais longe possível nesta pesquisa. Consultei todos os nomes que eu podia alcançar para saber algo sobre Aracy de Almeida.
Eu li os artigos de jornais e revistas antigos, pesquisei na Biblioteca Nacional e no Museu da Imagem e do Som. Na verdade, não me interessava a biografia oficial. Eu queria conhecer a pessoa e não o mito.
Assim, fui fuxicando a vida desta mulher, como quem escuta uma fofoca da vizinha ou ouve uma história na fila da padaria. Aquelas conversas leves que te levam a sorrir com os olhos lentamente até chegar nos lábios. E aos poucos, você se transfere para a época e começa a reviver um tempo que nunca foi seu. Mas, sua mente voa para tão pertinho que você se imagina lá, de butuca.
Vem comigo!
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