Descrição
Vivemos atualmente uma generalização da categoria do criminoso violento. Para o senso comum, a condição de “violento” e de “perigoso” representa quase a totalidade dos criminosos (particularmente, os pobres, aos quais a punição se destina), uma vez que o criminoso “violento” vitima e promove sofrimento à vítima (e, não há crime sem vítima, nem tampouco vítima sem sofrimento). A resposta ao “criminoso violento” e às suas ações, portanto, é dada pela punição rápida e severa, para que desta forma esteja garantida, a segurança pública. Este livro se vale da produção teórica encontrada na literatura norte-americana sobre o tema da reabilitação do criminoso para defender a tese de que esta é uma proposta vigorosa e efetiva no campo da política criminal; e que os investimentos em ações fundamentados em construções teóricas sobre o tema é altamente pertinente, principalmente se destinado ao que é tomado pelo senso comum, mídia e atores políticos como “criminoso violento”. O atual quadro criminal e penal norte-americano se torna relevante para se pensar o quadro de políticas criminais mundial, por influenciá-los. A discussão crítica deste processo se torna adequada à medida que as ações atualmente encontradas se revelam, cotidianamente, inefetivas.
Relacionado
Avaliações
Não há avaliações ainda.