Descrição
Ao ler “A Ética da Obediência”, o leitor perceberá em sua abordagem uma sutileza: Questões de Ciência se compatibilizando com a visão Criacionista do Universo. Edson Monteiro parte da premissa de que é através do cérebro – em toda a sua potencialidade perscrutadora, reveladora e inovadora – que o homem se aproxima do espírito de Deus. Deus fez o homem inteligente, e Ele semelhante no espírito.
A Ciência, para o autor não é a hermética do cientista físico, químico ou biológico, mas a de todos os campos científicos sociais voltados para o bem estar humanitário. Confessa aí seu profundo lamento. O homem, deslumbrado com o poder, assume ambições insustentáveis, exacerbando um domínio que lhe desfigura o lado humano. Surgem os erros da prepotência, da arrogância e das presunções excludentes. Contrapõe-se assim aos ditames da Criação, desobedecendo.
Este ensaio nos relembra uma época primordial, onde o homem partia para as conquista visando à sobrevivência. Aprendeu e inovou muito. Era o paradigma do “tentar melhor viver”. A Mesopotâmia não era um novo Egito do pródigo Nilo, mas bem estudada e bem tratada poderia ser como um oásis no ambiente agressivo. O tempo passou, o conhecimento avançou e o paradigma mudou: o homem quis conquistar para ter mais terras, reinos e coroas, mais domínio sobre outros povos. Queria dominar, ainda que fosse necessário escravizar.
Deus se revelou a Abraão. O que resultou do episódio, Edson trata neste ensaio. Deus fez uma aliança, a Antiga. Daria uma terra, de onde surgiram nações. A contrapartida foi apenas a de obedecerem. Infelizmente, o cérebro cedeu à sedução. Uma pena! A não obediência prevaleceu, o lado são da Ciência fez-se ausente, a ética da obediência longe da criatura, o homem falhando….
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