O que lhes contarei não tem o intuito de servir como exemplo de conduta a ser seguida. Sabem quando o mágico diz: “não tentem fazer isso em casa, pode ser perigoso”? É o que me apraz dizer também em relação a essa história ficcional, embora, baseada no somatório de relatos verdadeiros. O que escrevi não tem a pretensão de servir como autoajuda. Tampouco exibir uma fórmula! Retrato uma experiência, mas, ressalvo: “nem tudo que é bom para Chico, necessariamente o é para Francisco”.

Embora sendo médica, não vou emitir juízo de valor. Caberá ao leitor tirar suas próprias conclusões.

Dizem que “quem conta um conto aumenta um ponto”. Não fugi a isso. Criei um universo a partir dos dramas que ouvi, compassivamente. Apresento o ponto de vista de u’a mãe que viu o filho enredando-se mais e mais nos tentáculos da bebida e da cocaína e todos os passos que ela deu para ajudá-lo a se livrar de tão gigantesco polvo.

Entretanto, afirmo, a ficção não se sobrepôs ao verdadeiro. E foi essa coexistência pacífica que transformou em capítulos o relato dessa mulher que, buscando uma saída para uma luta tantas vezes inglória, não aceitou como premissa verdadeira a concepção antiga, mas, ainda encontradiça nos dias atuais, de que “ser mãe é padecer no paraíso”.

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