Descrição
No final de seu capítulo III (A atividade humana no mundo), a Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II, que versa sobre “A Igreja no mundo atual”, afirma: “Ignoramos o tempo em que a terra e a humanidade atingirão a sua plenitude, e também não sabemos que transformação sofrerá o universo. Porque a figura deste mundo, deformada pelo pecado, passa certamente, mas Deus ensina-nos que se prepara uma nova habitação e uma nova terra, na qual reina a justiça e cuja felicidade satisfará e superará todos os desejos de paz que se levantam no coração dos homens. Então, vencida a morte, os filhos de Deus ressuscitarão em Cristo e aquilo que foi semeado na fraqueza e corrupção, revestir-se-á de incorruptibilidade; permanecendo a caridade e as suas obras, todas as criaturas que Deus criou para o homem serão libertadas da escravidão da vaidade” (GS 39).
Tais palavras deste precioso documento conciliar, que completará 60 anos este ano, deixam claro que a atividade cristã no mundo é movida pela esperança escatológica. Devemos nos comprometer com o hoje da história humana e agir de modo a criar uma sociedade mais justa e fraterna; contudo, não devemos jamais perder a orientação escatológica de nossa existência. É a esperança pelos “novos céus e nova terra” que nos sustenta, dá alento e anima nossa caminhada.
Desejamos que este volume seja um precioso instrumento para todos os que buscam crescer na fé e aprofundar, nesta etapa de sua formação teológica, o que a Igreja entende e professa acerca dos últimos acontecimentos que aguardam o ser humano no final de sua caminhada terrestre e de como ela vê a consumação do tempo e da história.






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