Descrição
Que história é essa de margens? Sabemos que quando conceituadas/definidas podem parecer controversas, causar perplexidade aos olhos da academia. Quando vividas, entretanto, tendem a ganhar múltiplos sentidos para aqueles que a partir delas olham para “A CIDADE” ou que nelas vivem.
“Viver à margem”, nesse sentido, torna-se uma experiência real para os que constatam que as possibilidades de “navegação” neste RIO colocam-se como desiguais, da mesma maneira que a capacidade de abastecimento por ele – seja em serviços, equipamentos, postos de trabalho, por exemplo – não é a mesma para todos os citadinos.
Colocar em perspectiva este RIO é, por assim ser, não só constatar as ausências existentes nas suas margens, denunciá-las, mas pensar e propor formas de superá-las. É demonstrar que o RIO olhado das margens não é um outro, um desconhecido, uma entidade distante e inacessível, mas deve ser apropriado e vivido em sua integralidade por todos aqueles que nele navegam, seja em que direção for, seja a partir de que porto ou ponto de vista.
Rosemere Maia
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