Descrição
A modernidade inacabada, como afirmam Boaventura Sousa Santos e Jürgen Habermas, por razões distintas, tem como uma de suas dimensões da radicalidade democrática o direito ao reconhecimento. Essa dimensão do direito ao reconhecimento, a luta por afirmação de identidades é o que traduz o fato de haver na agenda política internacional a questão por políticas públicas de juventude. O fato demográfico da onda jovem, iniciada no século passado, na década de 1990, não é apenas um elemento do crescimento populacional. O Brasil é um país imenso e diverso. Nossas realidades regionais e locais, assim como as identidades dos grupos sociais têm diversidades muitas. As identidades de gênero, étnica, etária, de orientação sexual, dentre outras, são socialmente construídas e lidam com a desigualdade social que se afirma por meio de relações sociais (trabalho, educação, atendimento à saúde). Ao fim e ao cabo, temos um país rico pelas diferenças e perverso pelas desigualdades. Juntamente às desigualdades há intolerâncias criando cenários de exclusão social que afeta, de forma mais angustiante, as juventudes. Este livro irá apresentar alguns cenários que afetam os jovens nas cidades e no campo, chamando a atenção para a contribuição da juventude para a superação das desigualdades.
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